quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Best Mistake - Chapter Six


POV Angela

Eu estava muito confusa, porque o rapaz veio até aqui me procurar!? Como ele sabe que eu estou aqui? Porque desde que eu saí de casa, minha mãe não me ligou? Eram muitas perguntas sem respostas! Decidi finalmente colocar meu celular para carregar e eu conseguir entrar em contato com a minha mãe. Enquanto estava fazendo isso, Justin entrou no quarto e se sentou na cama.

-Precisamos conversar! -disse ele olhando para as mãos-

-Sim, precisamos! Você vai me dar as respostas que eu preciso? Primeiramente, como aquele homem soube que eu estava aqui e porque o assunto é sobre meus pais?

-Angel, sobre seus pais, eles foram viajar e não disseram quando voltam.

-Como souberam que eu estou aqui? -disse parando na frente dele-

-Christian me ligou perguntando se eu tinha notícias suas, porque sua mãe havia ligado pra ele, e como eu fui a última pessoa que estive com você, ele resolveu me ligar.

-E você disse que eu estou "morando" aqui!?

-Sim. E foi quando ele pediu pra avisar que seus pais foram viajar e não disseram quando voltam. -disse ele olhando no fundo dos meus olhos-

-E o cara que veio aqui? Quem é ele e porque me procurou!?

-Eu vou descobrir de quem se trata, também fiquei tão confuso como você!

Justin respirou fundo e seu olhar ficou perdido. Já sabia sobre o que ele estava pensando.

-Você poderia me deixar sozinha um pouco? Preciso raciocinar sobre a reviravolta que deu na minha vida em apenas dois dias. -disse abaixando a cabeça-

-Angel, só quero que saiba que você não foi um erro pra mim, nunca vai ser! Mas que eu concordo com você sobre nos afastarmos. -a expressão dele ficou séria-

-Pelo menos em alguma coisa a gente concorda. E com isso eu preciso de um outro lugar para ficar.

-Não! Isso não. Você vai ficar aqui, até a situação com seu pai ser resolvida, você fica morando aqui. Eu vou começar a dormir no quarto de hóspedes, pra não te atrapalhar, mas daqui você não vai sair. Não vou deixar. -ele disse se aproximando de mim-

-Justin, essa proximidade que estamos tendo em tão pouco tempo é muito estranho pra mim! Sendo que há 3 dias atrás, você me odiava.

-Eu nunca te odiei! Pelo contrário, nunca consegui decifrar meu sentimento por você, mas eu tenho certeza que não era ódio. -disse passando a mão no meu rosto- Eu que nunca entendi o motivo de você me tratar da forma que me tratava antes.

-Não queria ser mais uma na sua longa lista de conquistas. E você dava em cima de todas as minhas amigas, como queria que eu te tratasse bem? -disse dando um passo para trás- Por isso acho melhor nos afastarmos, para não confundirmos as coisas.

-Você não está gostando dessa proximidade? Se arrependeu da noite de ontem? Eu sabia! Não deveria ter deixado acontecer. -ele abaixou a cabeça-

-Justin, entenda! Nós sempre fomos muito hostis um com o outro, nunca nos tratamos bem e sempre discutimos. Ver você me tratando dessa forma, cuidando de mim, me mimando, é estranho. Vamos dar um tempo nisso que mal começou, rever os sentimentos, pensar sobre o que aconteceu e se for realmente isso que queremos, nós damos continuidade! Tudo bem? -dei um sorriso no canto da boca-

-Eu tenho outra escolha? -ele disse me olhando-

-Não.

-Tudo bem então, eu aceito desde que você aceite ficar aqui até tudo se resolver.

-Fechado! -sorri-

*DOIS DIAS DEPOIS*

POV JUSTIN

Minha relação com a Angela não mudou. Ela continuava me ignorando de todas as formas possíveis e eu já não estava mais suportando! Me lembrei do vestido que comprei pra ela na última vez que fomos ao shopping e tive uma ideia. 

[...]

Ouvi batidas na porta do meu quarto e a mesma se abriu com uma Angela meio sorridente.

-Justin? -ela disse colocando apenas a cabeça para dentro do quarto-

-Entra, Angel.

-Entrei no quarto e tinha um bilhete em cima da cama e pela letra eu sei que é seu. -ela sorriu- O que está pretendendo?

-Leia o bilhete pra mim, por favor? -fiz cara de curioso-

Ela abriu o papel cor de rosa e começou a ler.

"Angela, espero que esteja tudo bem com você. Nesses últimos dias depois da nossa última conversa, não tivemos muito contato e quero mudar isso. 
Lembra aquele vestido que te dei de presente? Coloque ele e venha para um jantar especial comigo esta noite. Garanto que você não vai se arrepender. 
Te espero às 21hrs.
Com amor, Justin. <3"

Ela terminou de ler e levantou o olhar para mim.

-E aí? -perguntei olhando no fundo dos seus olhos azuis-

-Eu topo! -ela disse sorrindo-

-Então vai se arrumar e fique bem linda que vou te levar em um lugar muito especial.

Ela assentiu e saiu do quarto toda sorridente. 

[...]

-E aí cara, fez tudo do jeito que eu pedi? -perguntei para o Christian-

-Exatamente do jeito que você falou. Cara, ela vai pirar!

-Estou apaixonado e sei que ela também, mas ela é muito cabeça dura para admitir.

-Mas Justin, você já pensou no que o pai dela vai falar quando souber?

-Ele está fora do país, não vai ter como saber. Sou contratado para proteger ela, então onde ela for, eu também irei. Ele nunca vai descobrir.

-Você já pensou no caso de ele ter contratado alguém pra ficar de olho em vocês?

-Sinceramente? Não! Não acho que o George seria capaz disso.

-Pensa nessa possibilidade e começa a tomar mais cuidado. Enfim, tudo está pronto só esperando vocês dois.

-Obrigado cara, nem sei como te agradecer!

-Apenas faça ela feliz! Só isso. -desligou o telefone-

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Best Mistake - Chapter Five


Justin POV

O caminho de volta pra casa foi tranquilo. Eu não fazia ideia de como contar pra Angel que seus pais tiveram que sair da cidade e que com isso, ela ficaria morando em minha casa de vez. Ela odiaria saber disso, então decidi pedir pra minha mãe contar, pois as duas ficaram muito próximas desde que a Angel foi morar em casa.

-Filho, Angel, demoraram. -minha mãe disse sorrindo ao nos ver-

Angel deu meio sorriso e passou por nós, provavelmente subindo para o quarto.

-O que houve com ela?

-Não a deixei comprar um vestido que viu numa vitrine.

-Porque não?

-Porque eu queria comprar e dar de presente. -disse levantando as mãos e mostrando o embrulho-

-Então sobe garoto, vai logo dar isso pra ela. -minha mãe disse sorrindo-

-Mãe, vou precisar de um favor da senhora.

-Pode dizer filho.

-Os pais da Angel vão ter que sair de Nova York.

-O que? Porque meu filho?

-George disse que os descobriram e que teriam que sair o mais rápido possível daqui. Preciso que diga a Angela que ligaram dizendo que iriam fazer uma viagem de segunda lua de mel e que não tem data pra voltar.

-Tudo bem, eu digo filho. Mas ela vai querer saber porque ligaram diretamente aqui pra casa, sendo que quando o George supostamente a expulsou, ela saiu sem dizer pra onde ia.

-Diga que o Christian sabia e que ligaram pra ele querendo saber da filha. Chris me ligou hoje e eu contei que a Angela está morando aqui, só não dei mais detalhes. Agora vou subir e entregar isso pra ela, porque ela ta parecendo uma criança birrenta quando tira o doce preferido. -dei um beijo na testa da minha mãe-

-Está gostando dela e não admiti!

-Eu não sei mãe. Até mais.

Dei um beijo nela e subi as escadas correndo. Quando entrei no quarto, Angela estava só de camisola, na frente do espelho penteando o cabelo.

-Atrapalho? -disse chegando perto dela-

-Claro que não. -ela sorriu- O que tem na sacola?

-Um presente pra uma pessoa especial.

-Ah.. -ela disse desmanchando o sorriso- Espero que ela goste.

-Eu acho que ela vai amar! Infernizou minha vida por causa disso, se não gostar, eu arranco a cabeça dela fora. -dei risada-

-Posso ver? Aí dou a minha opinião se a pessoa vai mesmo gostar.

-Claro, toma. -joguei o pacote nas mãos dela-

Ela abriu com cuidado para não rasgar o embrulho e quando viu o que era, olhou pra mim com os olhos arregalados.

-Não acredito que vai dar o vestido que eu queria para outra mulher! -ela disse profundamente magoada-

-Ei, eu estou dando pra você!

-Pra mim? -ela levantou o olhar-

-Sim! Não deixei você comprar, porque queria te dar algo.

-Justin, você já me deu abrigo, sabe que não precisa de mais!

-Precisa sim, você precisa de muito mais do que um simples abrigo.

Caminhei em direção a ela, sem tirar meus olhos dos dela. Nossa respiração foi ficando mais pesada a cada passo que eu dava, eu não podia mais controlar a vontade que eu estava de beija-la, de tê-la em meus braços.

-Justin, o que está fazendo? -ela perguntou quando estávamos próximos demais-

-Acabando com um desejo mútuo!

Agarrei seu pescoço e dei um beijo. Escutamos barulho da porta e nos soltamos.

-Aí meu Deus, me desculpem! Eu só vim desejar boa noite e avisar que estou indo dormir. -minha mãe disse envergonhada- Ah, Justin, amanhã seu pai e seus irmãos vão vir aqui!

-Tudo bem mamãe, fica tranquila. Boa noite.

-Boa noite. -Angel disse se sentando na cama, passando as mãos no cabelo-

Minha mãe fechou a porta e eu a tranquei.

-Vamos dormir? -perguntei apagando as luzes-

-Vamos. -ela disse baixo- Mas vamos dormir na mesma cama?

-Sim, algum problema? Angel, não vou fazer nada que você não queira.

-Esse é o problema. -ela disse rindo- Você vai me beijar assim de novo?

-Você quer que eu te beije?

-Quero, pra sempre. -ela abaixou a cabeça-

-Então vou te beijar pra sempre.

Nos deitamos na cama e ficamos trocando beijos e carícias. Angel não controlava suas mãos e eu estava ficando cada vez mais com vontade de fazer ela ser minha.

-Angel, é melhor a gente ir dormir. -disse me soltando dela-

-Não quero dormir, Justin.

Ela se sentou em cima de mim e se encaixou em cima do meu pau.

-Angel, você está brincando com fogo. Não quero você arrependida amanhã.

-Não vou me arrepender de ter feito uma coisa que eu quero muito.

-Não diga que eu não avisei.

Inverti as posições e fiquei em cima dela. Passei a mão em seu lindo rosto, que no momento estava corado.

-Você é tão linda! -disse acariciando suas bochechas- Tão linda.

-Sou sua.

-Só minha. -disse sussurrando-

Comecei a beijá-la novamente, mas dessa vez, não tinha tanto desejo explícito. Tinha carinho, tinha amor. Eu sempre amei essa garota, por isso a tratava mal, não conseguia entender o motivo de ela sempre me esnobar e me odiar. Ela tirou minha camisa e eu tirei sua camisola, deixando-a apenas de calcinha branca. Ela era tão linda e eu não cansava de repetir isso pra mim mesmo. Me perder dentro dela era a melhor coisa que poderia ter acontecido. Ela era incrível, a melhor pessoa que eu poderia proteger.

[...]


Acordei primeiro que ela. A claridade da janela estava cegando meus olhos. Olhei pro lado e a Angela estava completamente agarrada a mim, com o lençol cobrindo seu corpo nu. Sorri vendo a cena e imaginando se seria assim pelo resto dos meus dias. Tentei levantar sem acorda-la, mas foi impossível.

-Bom dia. -ela disse sorrindo e abrindo os olhos lentamente-

-Bom dia, como está se sentindo? -perguntei olhando em seus lindos olhos azuis-

-Muito bem, melhor do que os outros dias eu diria. -ela disse sorrindo- Vou tomar um banho. -se levantando-

Ela se levantou e deixou o lençol em minha cama mesmo, indo completamente nua para o banheiro. Como essa garota podia ser simplesmente perfeita? Me levantei e fui pro banheiro também.

-O que está fazendo aqui? -ela disse abrindo o box do chuveiro-

-Vim tomar banho com você, posso?

-Claro que pode. -ela disse sorrindo-

Tirei a cueca e entrei no chuveiro com ela, sentindo a água gelada bater em minha pele quente.

-Banho gelado? -disse rindo-

-Sim, a noite de ontem foi quente o suficiente pra mim! -ela riu-

-E não gostaria de mais? -disse agarrando sua cintura-

-Você não se cansa? -ela disse sentindo minha ereção em sua virilha-

-De você? Jamais! -prensei ela na parede-

Angel era o tipo de garota que qualquer rapaz em sã consciência se apaixonaria rápido. Era divertida, tinha um corpo maravilhoso e além de tudo isso, era gata. Me perder em seu corpo, em seu cheiro, era simplesmente maravilhoso. Eu não tinha palavras para expressar o que eu estava sentindo nesse momento.

[...]


Minha mãe tinha saído pra resolver algumas coisas da casa e eu fiquei assistindo TV na sala com a Angel. Escutei a campainha sendo tocada e fui ver quem era.

-Pois não, o que o senhor deseja? -disse olhando para o cara desconhecido parado na minha frente-

-Angela Smith mora aqui? -disse sério-

-O que o senhor gostaria? -refiz a minha pergunta-

-Se ela mora aqui, avisa que estamos querendo ter uma conversinha com ela, sobre os pais. Até mais.

Ele virou as costas e quando fechei a porta, Angela estava atrás de mim.

-Porque aquele homem queria saber de mim, Justin? -ela disse cruzando os braços-

-Não sei Angel, vamos voltar pra sala.

-O que está acontecendo? Porque ele queria falar comigo sobre meus pais? Justin, me responde!

-Eu não sei Angela, não sei nem como souberam que você está aqui!

-Para de esconder as coisas de mim, Justin! -ela gritou- Eu não deveria ter vindo pra cá, não deveria ter passado aquela noite aqui, talvez seria tudo diferente e a gente ia continuar se odiando, como sempre foi!

-Eu nunca te odiei, Angela, pelo contrário!

-Como assim? Dos meninos, você era o único que não falava comigo e quando falava era pra dar alguma patada em mim.

-Eu te tratava assim, porque você nunca me deu chance de me aproximar de você, todos podiam, menos eu.

-Claro, você sempre foi o maior pegador da escola, não queria ser mais uma na sua longa lista. Mas pelo visto, eu fui né.

-Claro que não Angela, você nunca vai ser só mais uma pra mim! Você é única. Sempre foi única.

-Não acredito em você. 

-Angela, esquece o passado, eu mudei, sou outro Justin agora. Acredite em mim, a noite passada significou muita coisa pra mim, aliás, significou tudo!

-Significou muito pra mim também, mas é melhor esquecer o que aconteceu.

-Eu sabia que você iria ficar arrependida!

-Justin, se eu tivesse me arrependido, não tinha deixado acontecer de novo hoje de manhã.

-Então, porque está falando como se tivesse se arrependido?

-Porque ter vindo morar na sua casa foi um erro. O que nós fizemos não. Estou pensando em me mudar daqui.

-Não, você não pode! Não vou deixar você sair daqui.

-É melhor para os dois Justin, antes que a gente acabe se envolvendo mais ainda um com o outro.

-Eu quero me envolver, não vou deixar você ir embora Angela.

-É melhor Justin, acredite.-ela abaixou a cabeça- Vou deitar um pouco lá em cima.

Virou as costas e subiu as escadas me deixando sozinho. Ela não vai ir embora daqui nunca, não vou deixar.

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