segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Fall 22 - Rehab (part 2)



Eu me lembro quando fomos juntos até o fim, agora estou sozinha de novo. Por onde eu começo? Eu chorei um pouco, você morreu um pouco. Por favor, diga que não há arrependimentos e diga que você não vai esquecer. 

Justin POV

Eu fiquei 5 meses sem falar com a Emilly, eu confesso que me afastei, mas ela também não me procurou. Eu tive que me afastar de todos pra poder cuidar do Anthonny, ele teve algumas complicações depois de nascer, por que ele era muito prematuro. Ele sempre mostrava vontade de viver e sempre melhorava de algumas infecções mais graves. Depois daquele dia em que eu fui procurar a Emilly, eu decidi não procurá-la mais. Eu ia viver a minha vida sem ela. Eu soube que o álbum dela, era o primeiro em vários países e que ela tinha quebrado vários recordes. Eu fiquei feliz com isso. Tive vontade de procurar por ela e dar os parabéns, mas eu simplesmente não conseguia! Um ano se passou e ela entrou em turnê com os Jonas Brothers, para abrir os shows deles. A imprensa ficava o tempo todo em cima dela e não foi difícil saber notícias dela. No dia 20 de novembro, saiu fotos dela saindo do ônibus, totalmente transtornada. Ela parecia muito abalada com alguma coisa. Eu fiquei curioso pra saber o que era. Alguns minutos depois, chegou uma mensagem no meu celular.

 "Você tinha razão, eu preciso mesmo de ajuda. Hoje mesmo eu vou me internar numa clínica de reabilitação e tudo isso vai acabar. Eu te amo. Emilly."

Ela ainda me amava e o pior, estava precisando de mim. Demorei um pouco pra assimilar a ideia de ela estar indo se internar e liguei pro pai dela.

-Alô? -ele disse afobado-

-É verdade que a Emilly decidiu se internar? -disse preocupado-

-Sim, eu estou levando ela pra clínica.

-O senhor poderia me dizer aonde fica? -disse esperançoso-

-Não posso dizer Justin, é melhor assim. -ele disse apressado-

-Porque?

-Porque ela precisa de paz durante o tratamento.

-Tudo bem, se prefere assim. Mais por favor me dê noticias dela tá?

-Tudo bem, eu lhe dou notícias.

-Bom, o senhor deve estar ocupado, não vou mais tomar seu tempo. Tchau.

-Tchau.

Ele desligou o celular e eu fiquei triste, querendo saber aonde a Emilly ia ser internada.

Emilly POV

Assim que chegamos na clínica, meu pai me levou no colo e me sentou em uma cadeira. Meu estado era deplorável. Eu não me aguentava em pé. Logo os enfermeiro chegaram e me levaram pro quarto. Eu não protestei, afinal, estava ali por livre e espontânea vontade. Me deitaram na cama e me colocaram no soro. Eu precisava ficar um pouco mais forte. Eu peguei no sono e não me lembro de mais nada.

[...]

Acordei meio tonta, não me lembrava direito do que tinha acontecido. Me sentei na cama e vi que estava em um quarto pequeno e confortável. Meu pai estava no sofá, mexendo no celular e nem me viu acordada.

-Pai? -o chamei-

-Ah, oi minha filha. Como se sente? -ele disse se levantando e se sentando ao meu lado-

-Um pouco tonta, mais estou bem. Quanto tempo eu vou ter que ficar aqui? -disse triste-

-Não sei filha.. Seu tratamento vai ser um pouco longo. Você tinha vários problemas juntos. Eles vão trabalhar duro com você. Você vai ficar bem.

-Eu espero.

-Ah, eu não vou poder vir te visitar. 

-Porque não? -disse confusa-

-O pessoal da clínica acha melhor você não ter nenhum tipo de contato com o mundo exterior, vai ser melhor pro seu tratamento e vai ajudar você a melhorar mais rápido.

-Tudo bem né.. Mais pai, me empresta seu celular rapidinho?

-Pra que?

-Eu preciso entrar no meu twitter e desativar a minha conta. Só vou entrar lá, quando eu melhorar e sair daqui.

-Tudo bem, mais vai rápido. 

-Ok.

Ele me entregou o celular e eu entrei na minha conta do twitter. Tinha mentions de várias fãs preocupadas comigo, querendo saber o porque que eu abandonei a turnê. Resolvi twittar alguma coisa pra não deixá-las preocupadas.

@EmillyJohnson: Pessoal, eu estou bem, não se preocupem! Logo eu estarei de volta. Adeus. 

Em menos de alguns segundos que eu postei isso, as minhas menções lotaram cada vez mais. Infelizmente, ao invéz de deixar meus fãs tranquilos, eu acabei os deixando mais preocupados. Saí do twitter e entreguei o celular pro meu pai.

-Filha eu tenho que ir. Eu juro que vou tentar vir te ver. Fica bem logo e se cuida tá? -assenti-

-Eu amo você papai, obrigada por cuidar sempre de mim.

-Essa é a minha obrigação meu amor. Eu te amo muito mais. Tchau. -dei um abraço nele e ele saiu pela porta-

Meus dias aqui dentro dessa clínica não vão ser nada fácil, mas eu preciso infrentar isso, pra poder ter a vida que eu sempre quis.

Justin POV

Eu tentava de todas as maneiras possíveis tentar descobrir aonde a Emilly estava, mas não foi divulgada nenhuma informação sobre isso. Eu ligava pro celular do pai da Emilly, mas ele não me atendia. Eu ficava cada vez mais preocupado com isso. Estávamos no fim do ano e eu queria vê-la na clínica. Fui até a casa do pai da Emilly e encontrei a Rose junto com ele.

-Com licença senhor Thomas. -disse batendo na porta- 

Ele e Rose olharam pra mim. Quando eu entrei, eles estavam conversando alguma coisa sobre voltar pro Canadá.

-Justin? O que faz aqui? -Rose disse se levantando-

-Eu vim saber notícias da Emilly. Eu ligo no celular do senhor Thomas e ninguém me atende... -disse me explicando-

-Você não acha que já causou problemas demais pra minha filha não? -disse a Rose gritando comigo-

-Desculpa mais eu não tenho culpa dos problemas da sua filha. Aliás, parte deles, começaram por você né Rose! -disse perdendo a paciência com ela-

-Como assim por mim? Eu não fiz nada de errado com a Emilly, agora já você... -ela disse colocando as mãos na cintura-

-Não fez nada de errado? Então eu vou te contar o que você fez. Você exigia que a Emilly fosse magra, sempre reclamou de suas notas e nunca compareceu em nada de importante que a Emilly fazia. A Emilly sempre quis ter a companhia da mãe, e sabe o que ela teve? Teve o desprezo por a filha ser um pouquinho acima do peso. A Emilly começou com a bulimia, por sua causa. E você ainda vem dizer que eu sou o culpado de tudo isso? Eu sempre estive com ela, sempre que você brigava com ela sem motivo, era eu que ficava consolando ela. Se ponha no seu lugar. -disse perdendo a cabeça-

-Justin por favor, chega de briga. -disse o Thomas- Você veio saber como que a Emilly está não é? -acenti- Então, ela está um pouco abalada com tudo, mas está bem! Não se preocupe. -ele disse tentando acalmar tudo-

-Obrigado senhor Thomas. Qualquer coisa, me avise. Agora eu preciso ir, porque eu deixei o Anthonny com a minha mãe e ele deve estar sentindo a minha falta. 

-Quem é Anthonny? -perguntou a Rose-

-Meu filho. Agora se me dão licença, preciso ir. Tchau. -acenei pra eles e sai em direção do meu carro-

Emilly POV

Eu coloquei uma roupa confortável que eles me deram e fiquei no meu quarto. Eles me deram um caderno e canetas. Eu poderia escrever músicas novas e até o que eu estava sentindo. Bateram na porta e uma das enfermeiras entrou.

-Olá Emilly, está pronta pra sua primeira consulta com a psicóloga? -ela disse sorrindo-

-Eu pensei que ia demorar mais... Mas sim, estou pronta. -sorri também-

-Então vamos, vou te levar até lá. 

-Ta bom. 

Deixei o caderno de lado e segui a enfermeira. Nós caminhamos pela clínica e eu pude ver algumas das pessoas que estavam lá pelo mesmo motivo que eu, ou até piores. Elas não tinham uma aparência muito boa. Algumas sorriam, outras choravam. Algumas tinham uma feição raivosa em seus rostos e eu? Bom, por dentro eu estava um caco, mas não ia demonstrar assim. A enfermeira bateu na porta e a psicóloga já estava a minha espera. Eu adentrei a sala e me sentei no sofá.

-Bom dia Emilly, eu me chamo Sarah e serei a sua psicóloga durante o seu tratamento. -ela disse sorrindo-

-Bom dia dra.Sarah. -disse dando meio sorriso-

-Então, como estão sendo os seus dias aqui? -ela disse pegando um caderninho-

-Ah, por enquanto normais. Eu estou tendo que comer tudo o que eu não conseguia, estão me dando remédios, enfim, tirando isso, está tudo bem. -disse me ajeitando na cadeira-

-E você não gosta de comer? -ela disse me analisando-

-Ah, não é uma coisa que eu fazia sabe? Tudo o que eu comia, eu ia correndo pro banheiro e colocava pra fora. Nada ficava no meu estômago. E agora eu tenho que comer, porque eu quero ficar boa logo.

[...]

-Bom, a gente já conversou bastante né? -Sarah disse simpática- Mas agora, infelizmente, você vai ter que me contar o porque está aqui. -ela disse mudando o tom de voz-

-Tudo bem.

-O que levou você a ter bulimia? -ela disse séria-

-A pressão que a minha mãe fazia em mim pra eu ser magra. Ela semopre me julgava e até brigava comigo pelo fato de suas amigas terem filhas magras e bonitas e só ela ter a filha gorda e feia. -disse com os olhos marejados-

-Então a sua mãe te pressionava pra você emagrecer? -ela disse ajeitando o óculos-

-Sim! Ela nunca aceitou o fato de eu ser gordinha e sempre me julgava por isso. Quando eu fazia alguma coisa de errado, ela sempre dizia: "Isso é tudo culpa sua, porque não faz as coisas do jeito que eu falo? Você prefere ser assim, essa gorda inútil que você é." -disse deixando algumas lágrimas cair- Isso sempre acabava comigo, ai eu ia e comia mais e mais. Só que depois eu me sentia culpada por ter comido tanto e corria pro banheiro vomitar, só que chegou uma hora, que acontecia sem eu forçar. Era só comer e eu já sentia vontade de vomitar. -disse abaixando a cabeça-

-Oh, sim muito Emilly. Eu acho melhor pararmos por aqui. Amanhã continuamos a nossa conversa, tudo bem? -ela disse me mandando um olhar confortador-

-Tudo bem. -disse com a voz rouca-

Me levantei e a abraçei. Eu já me sentia um pouco melhor em ter contado isso pra alguém. Fui pro meu quarto e me joguei na cama, pegando o caderno e escrevendo algumas palavras sem sentido. 

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Oooooooooooooooi *-* tudo bem? Ta ai mais um, espero que gostem. Beijos. (@suprapurplejb)

domingo, 27 de outubro de 2013

Fall 21 - Rehab (part 1) + AVISO

  

Devo ter segurado sua mão tão forte que você não teve vontade de lutar. Acho que você precisava de mais tempo para se curar. 
Emilly POV

Os dias foram passando e eu fui perdendo o contato com o Justin. Ele vivia enfiado dentro daquele hospital e só voltava tarde da noite. Meu cd estava prestes a ser lançado. Eu estava muito nervosa e não sabia o que fazer. Eu perdi totalmente a minha fome e a vontade de fazer as coisas, é como se eu vivesse, por viver. Eu andava igual a um zumbi, não dormia direito e emagrecia cada vez mais. Voltei a me mutilar e começei a usar drogas. Pois é, minha vida virou de cabeça pra baixo em apenas algumas semanas. 

*5 meses depois*

Eu tinha lançado o meu álbum e pra minha surpresa ele foi um sucesso. Ficou em primeiro lugar em vários países e vendia muito. Eu continuava usando drogas e me cortando periodicamente. Justin havia mesmo se afastado de mim e era isso que acabava comigo. Isso e a pressão das pessoas em cima de mim. Todos me criticavam por eu ser magra demais. Mas sempre me elogiavam por eu cantar bem e quebrar alguns tons. Eu estava fazendo uma "festinha" pra algumas amigas que eu conheci nesse meio tempo. Digamos que eu ficava com algumas delas. Eu descobri que gostava de mulheres também e ficava com elas. Eu estava pronta pra cheirar mais uma fileirinha de cocaína, quando a campainha tocou. Eu pedi a elas que fosse pra outro cômodo da casa e ficassem lá até a visita ir embora. Elas fizeram bico, mais depois acabaram cedendo. Ajeitei a minha roupa e o cabelo e abri a porta tendo uma surpresa.

-Olá Emilly. -disse Justin com o pequeno Anthonny nos braços-

Me surpreendi ao vê-los ali. Anthonny estava cada vez mais lindo e grande.

-Não vai me convidar pra entrar? -ele disse sorrindo-

-Oh, claro, entre Justin. -dei espaço e ele passou-

-Nossa parece que estava tendo uma festa aqui não é? -ele disse meio bravo- E pelo visto, alguém andou se drogando. Espero que não seja você Emilly. -ele disse passando o dedo no pó branco em cima da mesa-

-Justin, desculpa mas, o que quer aqui afinal? -disse impaciente-

-Eu vim te ver, já que você sumiu. -ele disse se sentando no sofá-

-Eu sumi? Tem certeza que eu sumi? -disse irônica- Por favor né, você nem sequer lembrava que eu existia. Eu ligava pra você e você nem se dava ao luxo de atender. 

-Eu estava ocupado cuidando do meu filho. Ele precisava de mim.

-Eu sei, só que você se desligou do mundo por causa dele. Esqueceu até das suas fãs. Elas me perguntavam diariamente sobre você.

-É, eu reconheço que sumi por alguns meses, mas isso não justifica o fato de você ter me deixado.

-Quem me deixou foi você. Eu lançei o meu primeiro cd e você apareceu pra me apoiar? Não. Eu precisei tanto de você e você nem ligava pra mim. Decidi viver a minha vida sozinha, sem você nela. -disse alterada-

Ele percebeu que eu estava drogada e me fuzilou com os olhos.

-Essa cocaína aqui na mesa é sua não é? -ele disse furioso-

-E se for? O que você tem a ver com isso? Eu não me importo mais com o que você pensa. -disse nervosa-

-E pelo que eu to vendo, você voltou a se cortar né? 

-Não!

-E porque está usando munhequeiras? 

-Porque eu acho elas lindas e eu gosto de usar. Qual o problema nisso? -disse óbvia-

-Ah é? Então tire elas. Quero ver se é verdade mesmo. -eu neguei com a cabeça- Porque não? 

-Porque eu não quero. 

-Se você não tirar por bem, eu vou tirar de você isso ai.

-EU NÃO VOU TIRAR, JÁ DISSE! -gritei-

Ele deu de ombros e voou em cima de mim. Eu não tinha forças pra me defender e não deixar ele fazer isso. Quando vi, ele estava com as munhequeiras em mãos e encarava meus pulsos com desprezo.

-Você disse que ia parar. -ele disse triste-

-Eu bem que tentei, mais é impossível. 

-Emilly, você precisa de ajuda. Não pode continuar fazendo isso. Você está mais magra, usando drogas e se cortando. Você está querendo se matar? -ele disse triste-

-É, é isso que eu quero. Não aguento mais isso. -disse chorando-

-Você precisa de ajuda Emy. Deixa eu te ajudar? -ele disse se aproximando-

-O que eu mais quero de você, é distância. Vai viver a sua vida com o seu filho e me esquece tá? Por favor. -disse abaixando a cabeça- Agora por favor, vá embora.

Ele abaixou a cabeça, pegou o Anthonny e saiu pela porta. 

-Eu sempre vou estar aqui se você precisar. -virou as costas e foi embora-

Eu me joguei no sofá e começei a chorar. Chorar compulsivamente, jogando pra fora tudo o que eu estava sentindo. Corri pro meu quarto e me tranquei no banheiro. Me deu uma imensa vontade de vomitar e eu fiz isso até meu corpo não aguentar mais. Caí desmaiada no banheiro.

[...]

*1 ano depois*

Eu estava cada vez mais debilitada. Eu tinha entrado em uma mini turnê com os Jonas Brothers, pra divulgação do álbum deles. Eu abria os shows. Eu quase não conseguia cantar. Justin estava em turnê pelo mundo com o álbum My World. Depois daquele dia, eu não tive mais contato com ele. Soube que ele estava namorando uma garota que ele conheçeu durante a turnê. Fico feliz que ele tenha arrumado alguém que mereça ele. Eu estava no ônibus da turnê, quando uma das dançarinas veio conversar comigo.

-Oi. -ela disse se sentando ao meu lado- Sou Alex Welch.

-Olá Alex.

-Desculpe a intromissão, mas está tudo bem? -ela disse amigável-

-Sim, porque? -disse desconfiada-

-É que eu venho te observando tem alguns dias e eu percebi que você é meio distante, eu até comentei com as outras dançarinas. Você precisa de ajuda? -ela disse meiga-

Eu me irritei com o que ela disse e deferi um soco em seu olho.

-Não se meta comigo. Você não sabe nada sobre mim e nem do que eu sou capaz. Eu não quero você comentando sobre a minha vida, entendeu? -ela acentiu com lágrimas nos olhos- Isso mesmo. 

Virei as costas e saí. Logo em seguida eu decidi sair da turnê e ir procurar ajuda. Eu não estava bem e sabia disso, só não queria aceitar. Os Jonas aceitaram numa boa o fato de eu sair da turnê por motivos pessoais. Eu estava a caminho de casa e liguei pro meu pai.

-Alô? -ele disse do outro lado da linha-

-Pai, eu fiz uma coisa terrível! -disse chorando muito-

-O que aconteceu minha filha? -ele disse preocupado-

-Eu preciso de ajuda pai e dessa vez eu to falando sério. -disse chorando ainda mais-

-Filha, aonde você está? -ele disse preocupado-

-Indo pra casa. Me espere. -desliguei o telefone-

Eu estava perturbada demais com tudo, eu tinha chegado a um ponto aonde não dava mais pra continuar. Peguei novamente o meu celular e mandei um sms pro Justin.

"Você tinha razão, eu preciso mesmo de ajuda. Hoje mesmo eu vou me internar numa clínica de reabilitação e tudo isso vai acabar. Eu te amo. Emilly."

Joguei o celular no banco de trás do carro e segui pra minha casa. 

[...]

Cheguei em casa e meu pai estava sentado no sofá, com o celular na mão e impaciente. Corri até ele e o abraçei forte.

-Pai, me ajuda. Eu não aguento mais tudo isso. -disse chorando-

-O que aconteceu Emilly? -ele disse afagando meus cabelos-

-Eu agredi uma dançarina que estava em turnê comigo.

-Como assim? -ele disse indignado-

-Eu dei um soco em seu olho, só porque ela disse se importar comigo. Eu fique furiosa com o fato de ela ter bisbilhotado a minha vida e a agredi pai. -eu soluçava- Eu só fiquei nervosa e descontei toda a minha raiva nela. Eu não quero mais agredir ninguém. Por favor pai, me ajuda.

-Oh meu Deus Emilly, olha até aonde as coisas chegaram. Claro que ajudo. Vamos pra uma clínica agora!

Meu pai me pegou no colo, porque eu nem conseguia andar direito. Ele ligou pra minha psicóloga e ela lhe indicou a clínica "Timberline Knolls Residential Treatment Center" que ficava nos arredores de Chicago, em Lemont, Illinois. O celular do meu pai tocou e ele atendeu.

-Alô? -disse ele afobado, me colocando no banco de trás do carro- *Sim, eu estou levando ela pra clínica.* *Não posso dizer Justin, é melhor assim.* *Porque ela precisa de paz durante o tratamento.* *Tudo bem, eu lhe dou notícias.* *Tchau.* 

-Porque não disse aonde eu vou ficar? -disse fraco-

-Porque é melhor minha filha. Você vai precisar de paz durante o tratamento.

-Tudo bem pai. Eu só quero melhorar logo.
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Oi gente, nem demorei né? haha eu tinha deixado esse pronto e já to terminando o próximo :( é um pouco triste, por que vai acontecer algumas coisas e a fic vai correr mais um pouco. Antes que eu me esqueça, a fic está no fim de 2010 ok? Que foi o ano que a Demi entrou na reabilitação.. O Nome da clínica que eu coloquei, é a mesma clínica que a Demi ficou e a menina que a Emilly agrediu, é a mesma que a Demi agrediu. Eu coloque quase tudo igual, como aconteceu, pra parecer mais realista e tals. Espero que tenha ficado bom... Até o próximo, que eu não vou demorar pra postar.. É só ter 3 coments e eu posto.. Beijos amores, até.
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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Fall 20 - Anthonny.


Você sabe que me preocupo com você sempre estarei aqui para você, prometo que ficarei bem aqui.

Emilly POV

Eu estava magoada de verdade com o que eu ouvi no telefone. Mas o Justin foi sincero ao dizer que a Mia engravidou sem querer. Sem querer eu sei que não foi, mas eu vou conversar com ela direitinho. Entrei no carro do Justin quieta, sem dizer uma palavra se quer. Depois de tanto silêncio, eu resolvi falar algo.

-Eu quero falar com a Mia. -ele olhou pra mim fazendo careta-

-Como assim falar com a Mia? -ele disse voltando a olhar pra estrada-

-Eu quero conversar com ela, entender o porque ela me odeia tanto..

-Você sabe exatamente o porque ela te odeia, não precisa ir conversar com ela. -ele disse um pouco rude-


-Desculpe Justin, mas você não manda na minha vida e nem toma as decisões por mim. Se eu quero ir falar com a Mia, eu vou e não vai ser você que vai me impedir! -disse grossa-


-Nossa Emilly, não precisa falar assim comigo. 


-Precisa sim! Quem você pensa que é pra falar assim comigo? 


-Eu sou seu melhor amigo e o cara que você diz amar. Me desculpe se eu tento fazer o melhor pra você! -ele disse magoado-

-O fato de eu amar você, não significa que você tenha que "mandar" na minha vida. Eu posso errar as vezes, mais eu não me arrependo de nada do que eu fiz ou faço. Isso é problema meu. Agora por favor, me deixa na sua casa, eu vou ter uma conversa com a Mia, você querendo ou não. -ele acentiu e mudou o percurso do caminho-

O resto do caminho foi quieto. Nenhum de nós se pronunciou. Achei até melhor assim. Só me dei conta que chegamos a sua casa, quando o carro parou. Olhei pra ele e ele mantinha o olhar perdido de antes. Não disse nada e desci do carro. Quando eu ia tocar a campainha, Justin apareceu ao meu lado e abriu a porta. Ele me deu passagem e eu entrei primeiro. Pattie estava na sala, impaciente, andando de um lado para o outro. Parecia que ela queria abrir um buraco no chão. Quando nos viu, se assustou.

-Justin!? Que bom que veio. Eu liguei pro seu celular a manhã toda, porque não atendeu? -ela disse nervosa-

-Acho que está no silencioso mãe, desculpe. Mas, o que aconteceu pra senhora estar assim, tão impaciente? -ele disse confuso-

-Mia. Ela passou muito mal e foi internada às pressas. Eu fiquei te ligando, porque pelo que o moço da ambulância me disse, ela não está nada bem! -ela disse preocupada-

-O que? Como assim, o que ela teve? -ele disse nervoso-

-Ela acordou no meio da madrugada gritando de dor, quando eu fui ver o que era, ela estava caída no chão, sangrando muito. Em seguida, ela desmaiou. Na mesma hora, eu liguei pra ambulância, e eles chegaram pra levá-la.

-Mas a Emilly disse que a Mia ligou e disse que estava sentindo muita dor. E isso foi de manhã...

-Ela deve ter levado o celular e ligado pra você, não sei filho. Eu te liguei falando que ela estava vomitando, mais não disse o que tinha acontecido, eu queria que viesse aqui. Por isso fiquei ligando pra você a manhã toda. Eu não queria dar essa notícia por telefone.

-Tudo bem mamãe. A gente precisa ir pro hospital. Emilly, você vai conosco?

-Sim.

-Então vamos! -ele disse afobado-

Eu entendia o que ele estava sentindo, Mia estava mesmo grávida dele, e ele tinha medo de perder mais um filho. Mesmo que o primeiro tenha sido inventado, ele amou o bebê. Ele estava conturbado com tudo o que estava acontecendo. Mesmo depois de tudo, eu não podia ficar longe dele, eu o amava e tinha que estar ao lado dele. Não demorou muito e logo chegamos no hospital. Justin dirigiu feito um louco e Pattie o chingava por isso. Ele entrou feito um furacão hospital e deu o nome dela na recepção. Mia Edwards. O número do quarto era 406. Eu e Pattie subimos, mas só podia entrar um de cada vez. Justin já estava lá dentro. E eu me corroia de curiosidade pra saber como ela estava.

Justin POV

Entrei com tudo no quarto e Mia estava de olhos fechados. Tão pálida, tão frágil. Me senti horrível ao vê-la assim. Ela abriu lentamente os olhos e já não tinha mais aquele brilho de antes. Mia estava partindo e sabia disso.

-Olá Justin! -ela disse dando meio sorriso-

-Oi Mia, como se sente? -disse me sentando ao seu lado-

-Ah, eu estou morrendo Justin, como quer que eu me sinta? -ela disse olhando pra baixo-

-Não fale assim Mia, você vai sair dessa. -disse com os olhos lacrimejando-

-Não vou não e eu sei disso. Não precisa tentar me iludir. -ela disse quase num sussurro- Mais me diga, já viu nosso bebê? -ela disse sorrindo-

-Como assim? -disse confuso-

-Eles induziram um parto. Eu estava perdendo ele Justin! Eu já estava de seis meses, apesar de não aparentar, por eu estar tão magra. Eles tiveram que tirar meu bebê daqui -ela disse alisando a barriga- Ele é tão pequenino, tão fraquinho Justin. Promete que vai cuidar dele? -ela disse quase chorando- Promete? 

-Prometo. Eu vou cuidar bem dele. -disse pegando em sua mão e depositando um beijo nela-

-Eu quero que a Emilly seja uma mãe pra ele. 

-Por que a Emilly? -disse deixando lágrimas caírem sobre a minha bochecha-

-Porque eu sei que é ela que você ama, que sempre amou. Eu sei que vocês estão destinados a ficar juntos. E ela vai cuidar bem do menino.

-Se é assim que você quer, assim será. E como você quer que ele se chame? 

-Anthonny. Foi assim que eu sempre o chamei, enquanto estava na minha barriga. -ela deu meio sorriso e lágrimas escorreram por seu rosto- Diga a ele que eu morri, pra ele nascer. Diga a ele o quanto eu o amei e vou amar. Diga que eu sempre vou estar por perto pra protegê-lo. -ela disse chorando muito- E saiba Justin, que eu te amei e sempre vou te amar. Me desculpe por tudo o que eu fiz. -ela soltou a minha mão-

Ela foi fechando os olhos lentamente, até que os fechou totalmente.

-Mia! Mia, por favor não vai. O Anthonny precisa de você! -eu começei a chorar compulsivamente- 

Os aparelhos que estavam ligado a ela, logo começaram a apitar, avisando que Mia havia partido. Abaixei a cabeça e caí sentado no sofá. Os médicos entraram correndo na sala e me tiraram de lá. Encontrei com a minha mãe e a Emilly no corredor. Assim que elas olharam pra mim, já souberam o que aconteceu. Emilly correu até mim e me abraçou forte. Ela sabia que era disso que eu precisava. Eu fiquei um bom tempo assim com ela. 

-Eu preciso passar no berçário. -disse triste-

-Porque? -Emy disse confusa-

-Porque meu filho está entubado lá. Eu preciso vê-lo. -ela acentiu-

-Mas meu filho, como conseguiram salvar a criança? -minha mãe disse perplexa-

-Mia estava de seis meses. Os médicos conseguiram salvar a criança. Mas não conseguiram salvar ela. -uma lágrima escorreu do meu olho- Ela morreu por ele mãe. Pra me dar o filho que ela disse ter perdido uma vez! -disse nervoso-

-Justin, não fique assim. A culpa não é sua. Ela engravidou de novo porque quis. -Emilly disse tentando me consolar-

-Eu tenho culpa sim. Eu me dediquei tanto a primeira criança que a Mia se sentiu mal por ter me enganado. Ela queria me ver feliz e por isso fez isso. Agora me dêem liçensa, eu preciso ver o Thonny. -disse me dirigindo ao berçário-

Chegando lá, eu disse a enfermeira quem eu era e ela me deixou entrar. Eu vesti o avental azul, coloquei uma máscara e luvas. Eu fui pra parte aonde os bebês prematuros ficavam pra ganhar peso e massa. Ela me mostrou aonde estava o meu filho. Caminhei até ele e quando cheguei perto, só me deu vontade de protegê-lo. Ele era tão pequeno, tão frágil. Mas era lindo. Tinha alguns fios de cabelo loiro em sua cabeça. Ele começou a chorar e a enfermeira chegou pra ver o que estava acontecendo.

-Você é o pai? -ela disse perguntando pra mim-

-Sim. -disse sorrindo-

-Bom, me desculpe pelo o que eu vou dizer, mas, seu filho tem poucas chances de sair vivo. Ele é muito pequeno, algumas partes do corpinho dele ainda não estava completamente formadas... Enfim, agradeça se ele viver, porque vai ser quase impossível. -ela disse pesarosa-

Me senti horrível quando ela disse aquilo. Eu não queria perdê-lo. Ele era meu filho e nenhum pai quer ver o filho morto, por mais que ele seja um bebê nascido de apenas seis meses.

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Oi amores, tudo bem? Espero que sim.. Demorei né? Desculpem-me :( Gente eu to pensando em mudar a fanfic pro Tumblr, o que vocês acham? Tipo é melhor e tals... Mas eu to vendo ainda.. Não se preocupem, se eu for fazer isso, eu aviso vocês *-* Enfim, é isso.. Seis meses se passaram na fic e eu preferi não colocar... Até o próximo >< 
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