domingo, 1 de dezembro de 2013

Fall 24 - Heartbreaker


Eu cheguei como uma bola demolidora nunca tive um amor com tanta força, tudo que eu queria era quebrar suas paredes, tudo que você fez foi me quebrar. 

Emilly POV


A família que o enfermeiro disse que estava me esperando eram: meu pai, minha mãe, Justin com o Anthonny ao seu lado, Pattie e Jennifer. Fazia tanto tempo que eu não via a Jenny. Ela estava tão linda, tão diferente. Anthonny sorriu pra mim e correu até o meu pé. Estranhei essa atitude dele, pois ele nunca teve qualquer tipo de contato comigo. Justin sorria orgulhoso. O garotinho ergueu os bracinhos em minha direção, indicando que queria que eu o pegasse no colo. Eu me abaixei e ele me abraçou.


-Oi tia Emy. -ele disse com um pouco de dificuldade-


Ele era tão lindo. Ele era igualzinho o Justin, no jeito de falar, se vestir e estava andando igual. Peguei ele no colo e ele ficou quietinho. Caminhei até o Justin e ele sorria orgulhoso do filho.


-Você fez isso né? -eu disse rindo-


-Ah, digamos que sim. O garoto teve que ficar vendo suas fotos por quase um mês inteiro e eu trabalhei duro pra ensinar ele falar aquilo. -ele disse dando um largo sorriso- Seja bem-vinda de volta Emilly. -e por fim me abraçou-


Fechei os olhos sentindo o abraço dele. Aquilo era tão bom. Todos vieram falar comigo, meus pais estavam tensos com alguma coisa. Estavam de cara fechada e não falavam com ninguém, a não ser a Jenny. Justin, Anthonny e Pattie foram embora com o carro do Justin. Eu, meu pai, minha mãe e Jenny fomos com meu pai. Assim que entramos no carro, meu pai me entregou meu celular. Olhei pro celular e olhei pra ele.


-Pega filha, é o seu celular. -ele disse carinhoso-


Olhei pro celular novamente e eu confesso que estava com um pouco de medo de liga-lo. Será que tinham mensagens do Justin? Ou de qualquer outra pessoa? Ignorei esses pensamentos e liguei o celular. E assim que ele ligou, várias mensagens de texto chegaram. Todas de Justin. 


"Emilly, por favor, fique bem logo. Eu não vou saber viver sem você" "Eu te amo." "Por favor não me deixe." 


Lágrimas invadiram meus olhos. Jenny percebeu como eu estava e bloqueou o celular e o guardou em sua bolsa. Ela me abraçou e eu me deitei em seu ombro.


[...]


O caminho até em casa foi longo e cansativo. Chegamos em casa era por volta das 22:00hrs da noite. Eu precisava de um banho. Subi pro meu quarto e ouvi a minha mãe pedir pra Jenny subir junto. Ela bateu na porta e entrou. Eu estava sentada na cama, com a cabeça apoiada nas mãos. 


-Acho que isso aqui é seu. -ela disse me entregando o celular- 


-Ah, sim, obrigada. -dei um sorriso fraco-


-Você ainda o ama não é? -ela disse se sentando ao meu lado-


-Sim, muito! -respirei fundo-


-Ele te ama também. 


-Eu, eu acho que não Jenny.


-Porque não? Ele te ama desde que conheceu você. Você era o assunto principal dele. Eu até enjoava às vezes. -ela riu- Acredite em mim Emy, ele te ama e não é pouco.


-Se isso for mesmo verdade, eu e ele não daria certo. -disse deixando uma lágrima escorrer-


-Porque não? Vocês não podem deixar as diferenças separarem vocês.


-Eu sei. Mas, sei lá, acho que não é pra ser. -abaixei a cabeça- Bom, eu preciso de um banho. Já volto tá? -ela acentiu-


Entrei no banheiro e me despi. Estava muito frio e começava a nevar. Enchi a banheira e entrei nela. Era tão bom estar em casa de novo, era tão bom ver a minha minha mãe se importando comigo. Acho que fiquei  tempo demais no banheiro, porque estão quase esmurrando a porta ou derrubando ela.


-Calma gente, eu estou bem! -disse rindo-


Saí da banheira, me enrolei numa tolha e abri a porta. Todo mundo estava nervoso e tinham expressões de raiva no rosto.


-Emilly, você está bem? -disse meu pai preocupado-


-Sim papai, não se preocupe. -disse sorrindo-


Ele pegou minhas mãos e as virou, de modo que conseguisse ver meus pulsos.


-Viu? Sem marcas! -disse dando um largo sorriso-


Ele me abraçou forte e começou a chorar.


-Não chore papai. Eu entrei naquela clínica pra parar de fazer aquilo, lembra? -ele acentiu- Então, eu consegui! -disse sorrindo-


-Eu estou tão orgulhoso de você minha filha. -ele disse sorrindo-


Minha mãe fechou a cara do nada e saiu do quarto. Meu pai não entendeu nada e quando olhou pra porta, viu Justin parado nela. Meu pai olhou pra mim e eu sussurrei "tudo bem" pra ele e ele saiu. Jenny me abraçou.


-Boa sorte! -sussurrou no meu ouvido-


Só então eu percebi que isso era coisa dela. Ela deu um sorriso e saiu também. Estreitei os olhos e depois sorri pra Justin.


-Entre!


Ele entrou e se sentou na minha cama. Eu caminhei até a porta e a fechei, com chave. Não queria que ninguém nos atrapalhasse.


-Se importa se eu for me trocar rapidinho? É que eu acabei de sair do chuveiro e não deu tempo de me trocar. -disse corando-


-Claro, pode ir. -ele disse docemente-


Entrei no closet e peguei uma blusa, uma calça e meias. Fazia muito frio. Me vesti e Justin estava ainda sentado na cama. Respirei fundo e caminhei até ele.


-Então, o que quer? -disse olhando pra ele-


-Eu acho que a gente tem que conversar.


-Sobre o que? -disse confusa-


-Sobre nós.


-Eu acho melhor não Justin. -desviei o olhar-


-Emilly eu ainda não esqueci o que aconteceu entre a gente, antes da Mia morrer. -ele disse pegando minha mão-


-Mas eu já me esqueci. Por favor, esqueça também! -disse um pouco nervosa-


-Não dá pra simplesmente esquecer. Aquilo me marcou Emilly. Eu ainda penso em nós todo dia.


-E porque você me deixou? Porque fingiu que eu não existia?


-Eu nunca te deixei Emilly.


-Nunca? Tem certeza? -ele acentiu- E quando o seu filho nasceu? Quantas vezes você me ligou? Quantas vezes você veio até mim? Isso mesmo, nenhuma. -disse magoada-  Eu senti a sua falta sabia? A única coisa que me fez não lembrar de você, foi as drogas, as bebidas e me cortar muito.


-Me desculpa Emy. Eu estava muito ocupado cuidando do Thonny. Ele dava muito trabalho, porque nasceu prematuro. Me desculpa mesmo.


-Desculpas não vão apagar o que aconteceu. 


-Tudo bem. -ele abaixou a cabeça-


-Acho melhor você ir Justin. 


-Ta bom. -ele se levantou-


Eu fui na frente e destranquei a porta. Justin pois a mão na fechadura, mas não a abriu. Estranhei. Ele se virou pra mim e me beijou de surpresa. No começo eu tentei me afastar, mas depois o coração falou mais alto. O beijei com saudade e desejo. Quando terminamos de nos beijar, Justin sorria. O sorriso mais verdadeiro dele. Eu ainda estava surpresa com aquilo, mais eu amei.


-O que foi isso? -perguntei atordoada-


-Saudade.


Não respondi nada. Sentei na cama e abaixei a cabeça.


-Porque você faz isso comigo? -disse deixando algumas lágrimas caírem-


-O quê? -ele se sentou ao meu lado-


-Aparece, me beija, me deixa de ponta cabeça e depois me abandona? -dei um soluço-


Ele não tinha percebido que eu estava chorando, até ouvir o meu soluço. Ele me olhou de um jeito tão meigo.


-Eu não vou te deixar nunca mais! -ele disse me abraçando forte-


-Não prometa o que você não pode cumprir. 


-Eu vou cumprir Emilly. Acredite em mim. -ele disse afagando meus cabelos-


-Justin, você já me machucou demais. Não quero sofrer de novo. Eu estou numa fase tão boa da minha vida. 


-Não vou te machucar mais Emilly. O que eu posso fazer pra você acreditar?


Fiquei quieta. Preferi não responder. Justin ficou quieto por um tempo. Se levantou e pegou o meu violão que estava no chão.


-Eu sei que esse violão não é pra canhotos, mas eu vou tentar fazer o máximo que eu puder. -dei de ombros- Eu escrevi essa música, quando você se afastou de mim.


(DÊEM O PLAY)



Girl, you don't know how I feel (how I really feel)
(Garota, você não sabe como eu me sinto (como me sinto)) 
Since you been away, oh, baby
(Desde que você foi embora, oh amor) 
Any chance that you could take my call
(Há alguma chance de você atender meu telefonema?) 
If I dialed you today?
(Se eu te ligasse hoje?) 
You say that you don't wanna talk, but it's cool
(Você diz que não quer conversar, mas tudo bem) 
Been thinkin' about you all day long
(Estive pensando em você o dia todo) 
Hopin' you'll pick up your phone
(Esperando que você atendesse o celular) 
And I know that I don't wanna lose your love
(E eu sei que não quero perder seu amor) 
Oh, baby, oh, baby 
(Oh amor, oh amor) 

Ele cantava tocando o violão e olhando diretamente para os meus olhos.

Oh, girl, I got a secret place that we can go
(Oh, garota eu tenho um lugar secreto que podemos ir) 
'Cuz I really wanna be alone
(Porque garota eu realmente quero ficar a sós) 
Baby, nobody else gotta know
(Amor, ninguém precisa saber) 
Just meet me later, all alone
(Me encontre mais tarde, sozinha) 

Era mágico o jeito que ele olhava pra mim. Parecia que ele queria que eu soubesse e visse através de seus olhos, toda a dor que ele sentiu ou sente.

Don't tell me you're my heartbreaker
(Não me diga que você é a minha destruidora de corações) 
'Cuz, girl, my heart's breaking
(Porque, garota, meu coração está se partindo) 
Don't tell me you're my heartbreaker
(Não me diga que você é a minha destruidora de corações) 
'Cuz, girl, my heart's breaking (heartbreaker)
(Porque, garota, meu coração está se partindo) 

Eu havia destruído o coração dele? Era isso mesmo?

Hey, girl
(Hey, garota) 
Girl you see me standing here, standing in the rain, oh, baby
(Garota, você me vê parado aqui? Parado na chuva, oh, amor) 
Any chance that you could stay right here
(Há alguma chance de você ficar aqui?) 
And never go away?
(E nunca ir embora?) 
You say that you don't wanna talk, but it's cool
(Você me diz que não quer conversar, mas tudo bem) 
Been thinkin' about you all day long
(Estive pensando em você o dia todo) 
Hopin you'll pick up your phone
(Esperando que você atendesse o celular) 
And I know that I don't wanna lose your love
(E eu sei que não quero perder o seu amor) 
Oh, baby, oh, baby
(Oh amor, oh amor) 

Oh, girl, I got a secret place that we can go
(Oh garota eu tenho um lugar secreto que podemos ir) 
'Cuz I really wanna be alone
(Porque garota, eu realmente quero ficar a sós) 
Baby, nobody else gotta know
(Amor, ninguém precisa saber) 
Just meet me later, all alone
 (Me encontre mais tarde, sozinha)

Don't tell me you're my heartbreaker
(Não diga que você é minha destruidora de corações) 
'Cuz, girl, my heart's breaking
(Porque garota, meu coração está se partindo) 
Don't tell me you're my heartbreaker
(Não me diga que você é minha destruidora de corações)
'Cuz, girl, my heart's breaking
(Porque garota, meu coração está se partindo) 
(Heart is breaking)
(Meu coração está se partindo) 

Ele parou de tocar no violão e pegou minhas mãos. Olhou diretamente em meus olhos e começou a cantar uma espécie de rap.

So what I'm really tryin to say is
(O que eu estou realmente tentando te dizer é) 
And what I hope you understand
(E eu espero que você entenda) 
Is despite all the imperfections of who I am
(É que apesar de todas as imperfeições de quem eu sou) 
I still wanna be your man
(Ainda quero ser seu homem) 
I know it hasn't been easy for us to talk with everyone
(Sei que não foi fácil para nós conversar com todos) 
Being around
(Por perto) 
But this is personal, this is for me and you
(Mas isso é, isso é pessoal, isso é para mim e para você) 
And I want you to know that I still love you
(E quero que você saiba, que eu ainda te amo) 
And I know the seasons may change
(E que as estações podem até mudar) 
But sometimes love goes from sunshine to rain
(Mas ás vezes o amor vai do sol até a chuva) 
But I'm under this umbrella and I'm calling your name
(E eu estou debaixo desse guarda-chuva, chamando seu nome) 
And you know I don't wanna lose that
(E você sabe que eu não quero perder isso) 
I still believe in us
(Ainda acredito em nós)

Meus olhos se encheram de lágrimas e algumas já escorriam pelo meu rosto. Ele ainda me amava e ainda acreditava em nós. Era surreal tudo isso.

I still believe in love
(Ainda acredito no amor) 
I still believe in us
(Ainda acredito em nós) 
I hope you believe in us
(Espero que você acredite em nós) 
The way I believe in us
(Da maneira que eu acredito em nós) 
You don't see, cause what you don't see
(Você não vê? Porque o que você não vê) 
Is that when we don't speak
(É que quando não conversamos) 
I really don't sleep
(Eu realmente não consigo dormir) 
I wanna talk to ya
(Quero falar com você) 
And if I had the world in my hands
(E se eu tivesse o mundo em minhas mãos) 
I'd give it all to ya
(Eu daria ele inteiro pra você) 
I wanna know if you feelin' the way that I'm feelin'
(Quero saber se você sente isso da maneira que eu sinto) 
I wanna know if you feelin' the way that I, the way that I
(Quero saber se você sente isso da maneira que eu, que eu) 
You told me to be careful with your heart, your heart
(Você me disse pra ter cuidado com o seu coração, coração) 
You told me to be careful with your heart, your heart
(Você me disse pra ter cuidado com o seu coração, coração) 
With your heart
(Com o seu coração) 

Justin olhava nos meus olhos e esperava uma resposta. Mais o que eu diria a ele? Eu não sabia. Eu só conseguia sentir emoção. Eu tinha uma vontade imensa de abraçá-lo e dizer que nós vamos ficar juntos pra sempre. Mas eu não posso prometer o que eu não vou cumprir. Ele não vai querer ficar ao lado de alguém cheia de problemas como eu. Ele não vai suportar!

-Emilly? -ele disse olhando  pra mim- Você entendeu o que eu quis dizer com a música? -ele disse esperançoso-

-Entendi Justin. Agradeço o que você fez, só que eu não posso aceitar. -abaixei a cabeça-

-Porque? -ele disse triste-

-Porque eu não estou pronta pra viver tudo aquilo de novo. Eu acabei de me livrar de um problema grave e quero ficar sozinha por um tempo, pelo menos até eu terminar o tratamento. Sabe, eu quero ser feliz, fazer músicas e compartilhar com os meus fãs, e durante esse tempo, eu realmente quero estar sozinha. Com o coração em paz. -disse respirando fundo- Desculpe Justin, você vai encontrar alguém te ame e te faça feliz. -disse fazendo carinho em seu rosto-

-Eu achei que cantando essa música pra você, a gente ia ficar juntos finalmente.

-Não é assim Justin. Tenta entender o meu lado poxa. -ele acentiu com a cabeça-

-Eu te entendo. Tomara que você seja feliz Emilly e nunca se esqueça que eu te amo muito. -ele me deu um beijo no rosto-

Ele estava indo embora, mas meu coração falou mais alto do que o meu orgulho e eu o puxei pelo braço. Ele me olhava surpreso com a atitude.

-Fica mais um pouco. -disse sussurrando-

Ele sorriu e me abraçou forte. Eu conseguia sentir os nossos corações batendo na mesma sintonia. Estávamos os dois com o coração acelerado. Saí do abraço e fiquei olhando em seus olhos caramelados. Ele sorriu e me beijou. E eu me entreguei pra ele, no beijo, eu tentei mostrar que eu também o amava. Ele percebeu e foi caminhando comigo até a cama. Me deitei e ele ficou por cima de mim fazendo carinho em meu rosto. Nós dois sorriamos como se aquilo fosse a coisa mais importante de nossas vidas. 

[...]


Eu acordei sorrindo no dia seguinte. Justin dormia feito um bebê do meu lado. Foi errado o que aconteceu, mais nós precisávamos daquilo. Me levantei com cuidado para não acordá-lo e fui até o banheiro. Meu rosto estava feliz, eu estava feliz. Lavei o rosto, fiz um coque mal feito no cabelo, escovei os dentes e desci pra sala. Meus pais estavam na mesa tomando café da manhã e a Jenny estava na cozinha preparando alguma coisa pra comer.


-Bom dia família! -disse sorridente-


-Bom dia minha filha. Dormiu bem? -perguntou meu pai-


-Muito bem. Estou morrendo de fome. -meu pai sorriu- Mas eu preciso levar meu café lá pra cima.


-Porque? -disse minha mãe-


-Justin dormiu aqui e provavelmente vai acordar com fome. -disse dando um sorriso sapeca-


Minha mãe fez careta e cochichou alguma coisa com meu pai. Nem liguei. Peguei uma bandeja e coloquei leite, suco, pães, torradas, frutas e muitas outras coisas. Levei com cuidado até o meu quarto e a Jenny me acompanhou.


-Me conta Emy, o que aconteceu? -ela disse curiosa-


-Nada demais ué. -disse sorrindo-


-Duvido, faz tempo que eu não te vejo sorridente assim.


-Ta bom... Nós transamos ontem. -ela arregalou os olhos- 


-Nossa. Por isso que eu fui no seu quarto e a porta tava trancada. Safada! -ela disse rindo-


-Jenny, depois a gente conversa ok? Tenho que levar o café do Justin. Tchau. -dei um sorriso e entrei em meu quarto-


Justin estava dormindo, mas parecia que estava querendo acordar, porque estava se mexendo muito. Coçou os olhos e os abriu. 


-Bom dia. -eu disse sorrindo- Eu trouxe o nosso café da manhã. -ele sorriu-


-Faz tempo que você acordou? -ele perguntou se sentando na cama-


-Não muito. Dormiu bem? 


-Sim! Eu não durmo assim, há muito tempo. Mas Emilly, antes de qualquer coisa, como nós ficamos? -ele disse abaixando o olhar-


------------------------------------------------------------------------------------------------------------



Oi meus amores, como estão? Não me matem pela demora, é que eu fiquei me matando pra passar de ano e infelizmente não consegui e.e poisé... Enfim, terminei o capítulo agora e postei.. Espero não demorar muito no próximo, já que eu estou oficialmente de FÉRIAS *-* Beijo e eu amo vocês <3 (@p0rnbi3bs)
PERGUNTAS E SUGESTÕES (AQUI 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Fall 23 - Recovery


Estou aqui sem você amor mas você ainda está em minha mente solitária, eu penso em você amor e sonho com você o tempo todo. Estou aqui sem você, mas você ainda está comigo nos meus sonhos.

Justin POV

Saí da casa da Emilly muito chateado. Quem aquela mulher pensa que é pra falar comigo daquele jeito? Eu dirigi rápido até em casa e passei lá só pra dar um beijo no Anthonny. Ele estava dormindo profundamente e não acordaria tão cedo. Entrei no meu quarto e peguei meu notebook. Pesquisei todas as clínicas de reabilitação que tinham na região. Apareceram várias. Mas uma me chamou a atenção. Ela era conhecida por ter tido vários famosos internados lá. Tentei pesquisar alguma coisa sobre a Emilly, mas não obtive sucesso. Decidi que no dia seguinte eu iria até essa clínica que ficava em Illinois, Chicago. Desliguei o notebook e fui tomar um banho. Amanhã seria um dia cheio.

[...]

Acordei cedo no dia seguinte. Levantei da cama e fui tomar um banho. Me troquei, arrumei meu cabelo, passei perfume, peguei meu celular e desci pra tomar um café. Encontrei minha mãe na sala dando mamadeira pro Anthonny. Ele dormia e mamava ao mesmo tempo. Aquele menino era tão esperto. Ele já tinha um ano e seis meses. Minhas fãs adoravam ele. Minha mãe achou estranho eu estar acordado tão cedo, já que eu me levantava depois das onze.

-Filho, o que faz acordado tão cedo? -ela disse confusa-

-Eu tenho uma pista do lugar aonde a Emilly está e quero ir atrás. -disse determinado-

-Filho, não é melhor esperar ela sair de lá? Acho que esse tipo de clínica não permite visitas. E se permite, só permite quem tem autorização. -ela disse olhando pra mim-

-Eu sei mamãe, só que não custa nada tentar né? -disse dando de ombros- Se eles não me deixarem entrar, eu espero a Emilly sair de lá. Agora deixa eu ir. A senhora cuida do meu filhão ai? -disse fazendo carinho na cabeça dele-

-Claro que eu cuido. Só toma cuidado e qualquer coisa me liga. -acenti e dei um beijo nela-

Caminhei até o carro pensando se eu ia ou não conseguir ver ou falar com a Emilly.

[...]

O caminho até Illinois era longo, mas eu não me importava. Já eram quase 10:00hrs da manhã, eu chegaria lá, por volta do 12:00, 12:30. Eu estava cansado de tanto dirigir, mas eu sabia que valeria a pena ir pra outro estado em um dia só pra tentar ver a Emilly.

[...]

Eu estava estacionado no mesmo lugar já tinha quase uma hora. Eu não estava com coragem pra enfrentar tudo de novo. Não sabia se aguentaria ver a Emilly trancada numa clínica que reabilitação. Respirei fundo e resolvi descer do carro. A clínica era cercada de seguranças e ficava no interior de Illinois. Dei meu nome na portaria e o segurança arregalou os olhos ao me ver ali.

-Senhor Bieber? O que faz aqui? -disse ele assustado com a minha presença-

-Eu vim visitar uma paciente que está aqui. -disse tirando os óculos escuros-

-Não sei se o senhor sabe, mas aqui não é permitido fazer visitas. -ele disse abaixando o vidro da janelinha do lugar aonde ele estava-

-Eu sei, mais será que vocês não podem abrir uma excessão pra mim? -disse o olhando com esperança-

-Eu não sei. Só o diretor da clínica pode fazer isso. Eu vou liberar a sua entrada ai você conversa com ele e vê se pode visitar a tal paciente.

-Tudo bem, obrigado mesmo assim. -disse sorrindo-

-Ah, antes do senhor entrar, será que poderia autografar esse papel pra mim? -ele disse mostrando um papel e uma caneta- É que as minhas filhas são muito suas fãs e não vão acreditar quando eu contar que encontrei com o senhor.

-Claro. -sorri-

Dei os autógrafos e olhei no meu carro e tinha cd's e fotos. Autografei tudo e entreguei pro moço. Ele era simpático.

-Ah e leva suas filhas no meu show! -eu disse sorrindo-

-Eu não sei, meu salário aqui não é muito alto, então não posso ficar gastando com isso. Eu tenho duas filhas e uma esposa e ela está grávida de um menino. -ele disse sorrindo orgulhoso-

-Não se preocupe com o dinheiro! Toma aqui ingressos vip pra toda a sua família. Mês que vem eu começo a minha turnê Believe Tour e vou passar por aqui, quero ver todos lá. -ele acentiu sorrindo e eu entreguei os ingressos-

Eu me sentia tão bem fazendo isso. Adorava colocar um sorriso no rosto das minhas fãs. Liguei o carro e adentrei o estacionamento da clínica. Desci do carro e entrei na recepção.

-Boa tarde, no que posso ajudá-lo? -disse a recepcionista sorrindo-

-Boa tarde, eu gostaria de fazer uma visita a uma paciente. -disse me apoiando no balcão-

-Qual paciente? -ela disse mexendo no computador-

-Emilly Johnson.

Ela olhou pra mim e sorriu.

-Desculpe a pergunta, mas o senhor é Justin Bieber? -ela disse com os olhos brilhando-

-Sim eu sou. -disse sorrindo pra ela-

-Me desculpa senhor Bieber, mas o senhor não está autorizado a fazer visitas a senhorita Emilly.

-O que? Porque não? -disse triste-

-Segundo consta na ficha da paciente, ela fez o pedido de não receber visitas durante o tratamento, a não ser dos pais Rose Johnson e Thomas Johnson. E ela deixou bem claro que não queria receber o senhor Justin Bieber.

-Eu pensei que poderia vê-la, saber como ela está... Você poderia me dizer isso? -disse esperançoso-

-Bem... Eu não deveria, mas não é todo dia que Justin Bieber vem aqui na clínica. -ela disse rindo- Emilly está tendo grandes progressos no tratamento. Desde que entrou aqui, ela já está conseguindo comer normalmente e diz que não sente mais vontade de se cortar e nem de usar drogas. Infelizmente, você é o assunto preferido dela. Ela conversa diariamente com a psicóloga e você é o assunto principal. -ela disse dando meio sorriso-

-Porque eu sou o assunto principal da conversa? -disse confuso-

-Bom, sobre a conversa em si, eu não tenho acesso. Eu sou uma simples recepcionista. -ela sorriu- Espero ter ajudado você.

-Ajudou e muito. Obrigado. -eu estava me virando pra ir embora e um enfermeiro me chamou-

-A senhorita Johnson quer vê-lo. -ele disse me olhando-

Olhei pra recepcionista e ela me deu um sorriso encorajador e eu o acompanhei.

Emilly POV

Eu estava no meu quarto escrevendo algumas músicas. Eu tinha decidido continuar a minha carreira na música depois que saísse daqui. Eu ouvi algumas enfermeiras comentando que Justin Bieber estava na clínica querendo me ver e me lembrei que estava escrito na ficha que ele não poderia fazer isso. Me senti mal e pedi pra um enfermeiro chamá-lo, eu estava com saudades dele e precisava falar com ele. A porta estava fechada e logo eu ouvi alguém bater.

-Entra. -eu disse-

Justin apareceu no canto da porta, ele estava com medo e ansioso, eu via isso em seus olhos. Dei um meio sorriso e ele decidiu entrar de vez.

-Oi. -eu disse sorrindo-

-Emilly, eu estava com tanta saudade. -ele disse me abraçando-

-Eu também, Justin! 

-E ai, como você está? -disse se sentando na cama-

-Ah, eu estou bem. Estou longe de problemas, longe de negatividade e coisas ruins e isso está me fazendo bem. -disse dando meio sorriso- E como andam as coisas lá fora? 

-Ah, normais. Eu vou entrar em turnê com a Believe Tour. Vou estar fazendo show pelo mundo todo. Mas eu prometo que quando você sair daqui, eu vou estar lá fora te esperando.

-Tudo bem.

Ele olhou pra todos os cantos do quarto e viu o meu caderno de músicas em cima da mesinha.

-O que é aquilo? Uma espécie de diário? -ele disse olhando pra mim-

-Na verdade, é como se fosse, só que ao invés de eu escrever sobre o que aconteceu comigo, eu estou escrevendo músicas.

-Músicas? -ele disse surpreso-

-Sim! Eu vou continuar a minha carreira depois que sair daqui.

-Oh meu Deus Emilly, isso é ótimo! -ele disse feliz- Mas você sabe que vai ter que falar publicamente sobre o que aconteceu com você né? -ele disse sério-

-Sim, eu sei e estou pronta pra encarar a mídia. -disse decidida-

-Então eu vou te ajudar no que você precisar! -ele disse me dando as mãos-

Quando ele fez isso, meu coração acelerou, naquela hora, eu soube que ainda amava Justin e que iria amá-lo pra sempre. E eu sabia que ele nunca vai me amar do jeito que eu o amo. Ele até tinha outra namorada.

-E a sua namorada? Como estão? -disse irônica-

-Namorada? Ah sim, a Carly... Ela não é minha namorada. -ele disse rindo- Da onde tirou isso? -ele disse confuso-

-Bem... -disse envergonhada- É o que a mídia está falando. Que você está namorando e muito feliz. -disse triste-

-Carly é a minha mais nova cantora. Eu sou um tipo de mentor dela sabe? Ela está abrindo alguns shows meus, só isso. -ele disse sorrindo- Você sabe que meu coração é de uma pessoa só. -ele disse olhando nos meus olhos-

-Não, eu não sei. Vamos mudar de assunto? -eu disse desconfortável-

-Tudo bem.

[...]

O meu papo com o Justin foi bastante legal. De certa forma, me fez bem ver e falar com ele. O enfermeiro veio chamar o Justin dizendo que a hora da visita tinha acabado e que ele tinha que ir. Justin se despediu de mim com um abraço apertado e disse que torcia muito pra minha recuperação e que estava louco pra me ver fora daqui e brilhando no mundo da música novamente. Confesso que vê-lo novamente me trouxe a antiga vontade de me cortar, mas eu não podia fazer isso. Então pra passar essa vontade, eu escrevi mais músicas. Era impressionante como esse lugar me trazia criatividade pra escrever músicas. Eu iria precisar delas.

[...]

20 de Dezembro de 2010

Eu estava ansiosa pro Natal. Um novo ano estava chegando e eu estava animada para o que estava pra acontecer. Estava perto de eu sair da clínica, eu tive vários avanços desde que entrei aqui. Eu já conseguia comer a comida toda e sentia fome o tempo todo, coisa que não acontecia antes de eu entrar aqui. Meus pulsos cicatrizaram e já não existiam mais as feridas neles, só algumas marcas por causa dos cortes profundos. Eu estava pesando uns 5 kilos a mais do que antes e eu estava feliz com o meu corpo e não pensava em emagrecer. Eu pensava em Justin o tempo todo e pensava no que ele havia me dito quando esteve aqui, "Você sabe que meu coração é de uma pessoa só." Eu queria tanto saber quem era ela ou até mesmo ser a dona de seu coração. Mas acho que depois de tudo a única coisa que o Justin vai querer de mim é a minha amizade. Eu estava arrumando uma pequena maleta com algumas coisas, quando o enfermeiro veio me chamar. Eu ia ir passar o Natal e o Ano Novo em casa, com meus pais.

-Senhorita Emilly? -ele me chamou-

-Sim? 

-Seus pais e sua família vieram te buscar! -ele disse sorrindo-

-Ah sim, eu já vou. Obrigada. 

"Seus pais e sua família vieram te buscar!" Como assim família? A minha família são meu pai e minha mãe. Eu não tenho mais ninguém, a não ser eles.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Oi amores, demorei? desculpem... Fim de ano seis sabem como é na escola né? Todo mundo correndo atrás de notas pra poder não reprovar e comigo não está sendo diferente. Consegui um tempinho e vim aqui *-* me perdoem tá? Eu amo vcs <3 (@p0rnbi3bs) - mudei de user, ficou melhor esse *-*
PERGUNTAS E SUGESTÕES (AQUI

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Fall 22 - Rehab (part 2)



Eu me lembro quando fomos juntos até o fim, agora estou sozinha de novo. Por onde eu começo? Eu chorei um pouco, você morreu um pouco. Por favor, diga que não há arrependimentos e diga que você não vai esquecer. 

Justin POV

Eu fiquei 5 meses sem falar com a Emilly, eu confesso que me afastei, mas ela também não me procurou. Eu tive que me afastar de todos pra poder cuidar do Anthonny, ele teve algumas complicações depois de nascer, por que ele era muito prematuro. Ele sempre mostrava vontade de viver e sempre melhorava de algumas infecções mais graves. Depois daquele dia em que eu fui procurar a Emilly, eu decidi não procurá-la mais. Eu ia viver a minha vida sem ela. Eu soube que o álbum dela, era o primeiro em vários países e que ela tinha quebrado vários recordes. Eu fiquei feliz com isso. Tive vontade de procurar por ela e dar os parabéns, mas eu simplesmente não conseguia! Um ano se passou e ela entrou em turnê com os Jonas Brothers, para abrir os shows deles. A imprensa ficava o tempo todo em cima dela e não foi difícil saber notícias dela. No dia 20 de novembro, saiu fotos dela saindo do ônibus, totalmente transtornada. Ela parecia muito abalada com alguma coisa. Eu fiquei curioso pra saber o que era. Alguns minutos depois, chegou uma mensagem no meu celular.

 "Você tinha razão, eu preciso mesmo de ajuda. Hoje mesmo eu vou me internar numa clínica de reabilitação e tudo isso vai acabar. Eu te amo. Emilly."

Ela ainda me amava e o pior, estava precisando de mim. Demorei um pouco pra assimilar a ideia de ela estar indo se internar e liguei pro pai dela.

-Alô? -ele disse afobado-

-É verdade que a Emilly decidiu se internar? -disse preocupado-

-Sim, eu estou levando ela pra clínica.

-O senhor poderia me dizer aonde fica? -disse esperançoso-

-Não posso dizer Justin, é melhor assim. -ele disse apressado-

-Porque?

-Porque ela precisa de paz durante o tratamento.

-Tudo bem, se prefere assim. Mais por favor me dê noticias dela tá?

-Tudo bem, eu lhe dou notícias.

-Bom, o senhor deve estar ocupado, não vou mais tomar seu tempo. Tchau.

-Tchau.

Ele desligou o celular e eu fiquei triste, querendo saber aonde a Emilly ia ser internada.

Emilly POV

Assim que chegamos na clínica, meu pai me levou no colo e me sentou em uma cadeira. Meu estado era deplorável. Eu não me aguentava em pé. Logo os enfermeiro chegaram e me levaram pro quarto. Eu não protestei, afinal, estava ali por livre e espontânea vontade. Me deitaram na cama e me colocaram no soro. Eu precisava ficar um pouco mais forte. Eu peguei no sono e não me lembro de mais nada.

[...]

Acordei meio tonta, não me lembrava direito do que tinha acontecido. Me sentei na cama e vi que estava em um quarto pequeno e confortável. Meu pai estava no sofá, mexendo no celular e nem me viu acordada.

-Pai? -o chamei-

-Ah, oi minha filha. Como se sente? -ele disse se levantando e se sentando ao meu lado-

-Um pouco tonta, mais estou bem. Quanto tempo eu vou ter que ficar aqui? -disse triste-

-Não sei filha.. Seu tratamento vai ser um pouco longo. Você tinha vários problemas juntos. Eles vão trabalhar duro com você. Você vai ficar bem.

-Eu espero.

-Ah, eu não vou poder vir te visitar. 

-Porque não? -disse confusa-

-O pessoal da clínica acha melhor você não ter nenhum tipo de contato com o mundo exterior, vai ser melhor pro seu tratamento e vai ajudar você a melhorar mais rápido.

-Tudo bem né.. Mais pai, me empresta seu celular rapidinho?

-Pra que?

-Eu preciso entrar no meu twitter e desativar a minha conta. Só vou entrar lá, quando eu melhorar e sair daqui.

-Tudo bem, mais vai rápido. 

-Ok.

Ele me entregou o celular e eu entrei na minha conta do twitter. Tinha mentions de várias fãs preocupadas comigo, querendo saber o porque que eu abandonei a turnê. Resolvi twittar alguma coisa pra não deixá-las preocupadas.

@EmillyJohnson: Pessoal, eu estou bem, não se preocupem! Logo eu estarei de volta. Adeus. 

Em menos de alguns segundos que eu postei isso, as minhas menções lotaram cada vez mais. Infelizmente, ao invéz de deixar meus fãs tranquilos, eu acabei os deixando mais preocupados. Saí do twitter e entreguei o celular pro meu pai.

-Filha eu tenho que ir. Eu juro que vou tentar vir te ver. Fica bem logo e se cuida tá? -assenti-

-Eu amo você papai, obrigada por cuidar sempre de mim.

-Essa é a minha obrigação meu amor. Eu te amo muito mais. Tchau. -dei um abraço nele e ele saiu pela porta-

Meus dias aqui dentro dessa clínica não vão ser nada fácil, mas eu preciso infrentar isso, pra poder ter a vida que eu sempre quis.

Justin POV

Eu tentava de todas as maneiras possíveis tentar descobrir aonde a Emilly estava, mas não foi divulgada nenhuma informação sobre isso. Eu ligava pro celular do pai da Emilly, mas ele não me atendia. Eu ficava cada vez mais preocupado com isso. Estávamos no fim do ano e eu queria vê-la na clínica. Fui até a casa do pai da Emilly e encontrei a Rose junto com ele.

-Com licença senhor Thomas. -disse batendo na porta- 

Ele e Rose olharam pra mim. Quando eu entrei, eles estavam conversando alguma coisa sobre voltar pro Canadá.

-Justin? O que faz aqui? -Rose disse se levantando-

-Eu vim saber notícias da Emilly. Eu ligo no celular do senhor Thomas e ninguém me atende... -disse me explicando-

-Você não acha que já causou problemas demais pra minha filha não? -disse a Rose gritando comigo-

-Desculpa mais eu não tenho culpa dos problemas da sua filha. Aliás, parte deles, começaram por você né Rose! -disse perdendo a paciência com ela-

-Como assim por mim? Eu não fiz nada de errado com a Emilly, agora já você... -ela disse colocando as mãos na cintura-

-Não fez nada de errado? Então eu vou te contar o que você fez. Você exigia que a Emilly fosse magra, sempre reclamou de suas notas e nunca compareceu em nada de importante que a Emilly fazia. A Emilly sempre quis ter a companhia da mãe, e sabe o que ela teve? Teve o desprezo por a filha ser um pouquinho acima do peso. A Emilly começou com a bulimia, por sua causa. E você ainda vem dizer que eu sou o culpado de tudo isso? Eu sempre estive com ela, sempre que você brigava com ela sem motivo, era eu que ficava consolando ela. Se ponha no seu lugar. -disse perdendo a cabeça-

-Justin por favor, chega de briga. -disse o Thomas- Você veio saber como que a Emilly está não é? -acenti- Então, ela está um pouco abalada com tudo, mas está bem! Não se preocupe. -ele disse tentando acalmar tudo-

-Obrigado senhor Thomas. Qualquer coisa, me avise. Agora eu preciso ir, porque eu deixei o Anthonny com a minha mãe e ele deve estar sentindo a minha falta. 

-Quem é Anthonny? -perguntou a Rose-

-Meu filho. Agora se me dão licença, preciso ir. Tchau. -acenei pra eles e sai em direção do meu carro-

Emilly POV

Eu coloquei uma roupa confortável que eles me deram e fiquei no meu quarto. Eles me deram um caderno e canetas. Eu poderia escrever músicas novas e até o que eu estava sentindo. Bateram na porta e uma das enfermeiras entrou.

-Olá Emilly, está pronta pra sua primeira consulta com a psicóloga? -ela disse sorrindo-

-Eu pensei que ia demorar mais... Mas sim, estou pronta. -sorri também-

-Então vamos, vou te levar até lá. 

-Ta bom. 

Deixei o caderno de lado e segui a enfermeira. Nós caminhamos pela clínica e eu pude ver algumas das pessoas que estavam lá pelo mesmo motivo que eu, ou até piores. Elas não tinham uma aparência muito boa. Algumas sorriam, outras choravam. Algumas tinham uma feição raivosa em seus rostos e eu? Bom, por dentro eu estava um caco, mas não ia demonstrar assim. A enfermeira bateu na porta e a psicóloga já estava a minha espera. Eu adentrei a sala e me sentei no sofá.

-Bom dia Emilly, eu me chamo Sarah e serei a sua psicóloga durante o seu tratamento. -ela disse sorrindo-

-Bom dia dra.Sarah. -disse dando meio sorriso-

-Então, como estão sendo os seus dias aqui? -ela disse pegando um caderninho-

-Ah, por enquanto normais. Eu estou tendo que comer tudo o que eu não conseguia, estão me dando remédios, enfim, tirando isso, está tudo bem. -disse me ajeitando na cadeira-

-E você não gosta de comer? -ela disse me analisando-

-Ah, não é uma coisa que eu fazia sabe? Tudo o que eu comia, eu ia correndo pro banheiro e colocava pra fora. Nada ficava no meu estômago. E agora eu tenho que comer, porque eu quero ficar boa logo.

[...]

-Bom, a gente já conversou bastante né? -Sarah disse simpática- Mas agora, infelizmente, você vai ter que me contar o porque está aqui. -ela disse mudando o tom de voz-

-Tudo bem.

-O que levou você a ter bulimia? -ela disse séria-

-A pressão que a minha mãe fazia em mim pra eu ser magra. Ela semopre me julgava e até brigava comigo pelo fato de suas amigas terem filhas magras e bonitas e só ela ter a filha gorda e feia. -disse com os olhos marejados-

-Então a sua mãe te pressionava pra você emagrecer? -ela disse ajeitando o óculos-

-Sim! Ela nunca aceitou o fato de eu ser gordinha e sempre me julgava por isso. Quando eu fazia alguma coisa de errado, ela sempre dizia: "Isso é tudo culpa sua, porque não faz as coisas do jeito que eu falo? Você prefere ser assim, essa gorda inútil que você é." -disse deixando algumas lágrimas cair- Isso sempre acabava comigo, ai eu ia e comia mais e mais. Só que depois eu me sentia culpada por ter comido tanto e corria pro banheiro vomitar, só que chegou uma hora, que acontecia sem eu forçar. Era só comer e eu já sentia vontade de vomitar. -disse abaixando a cabeça-

-Oh, sim muito Emilly. Eu acho melhor pararmos por aqui. Amanhã continuamos a nossa conversa, tudo bem? -ela disse me mandando um olhar confortador-

-Tudo bem. -disse com a voz rouca-

Me levantei e a abraçei. Eu já me sentia um pouco melhor em ter contado isso pra alguém. Fui pro meu quarto e me joguei na cama, pegando o caderno e escrevendo algumas palavras sem sentido. 

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Oooooooooooooooi *-* tudo bem? Ta ai mais um, espero que gostem. Beijos. (@suprapurplejb)